Bolsonaro atrasou vacina por optar pela cloroquina, diz Flávio Dino
O governador do Maranhão diz que a CPI já tem elementos para provar que o atraso na compra de vacinas não foi negligência. “Há provas múltiplas de que não comprar vacinas obedecia a um planejamento”, disse
Publicado 07/06/2021 10:51 | Editado 07/06/2021 20:20
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), avaliou que a CPI da Covid já tem elementos suficientes para provar que o governo Bolsonaro atrasou a compra de vacina no país não por displicência, mas por optar pelo chamado tratamento precoce com o uso da cloroquina, medicamento sem comprovação científica para o tratamento da Covid-19. “Há provas múltiplas de que não comprar vacinas obedecia a um planejamento”, disse.
“CPI no Senado tem elementos para concluir que demora na compra de vacinas, que custou milhares de vidas e sofrimentos, não decorreu de negligência. Foi uma ação dolosa derivada da esdrúxula opção pela cloroquina. Resta apurar o motivo e os interesses ensejadores da estranha opção”, escreveu o governador no Twitter.
De acordo com Dino, é preciso lembrar que não foi apenas a vacina da Pfizer que foi recusada. “A vacina do Butantan foi rejeitada até o momento em que ficou pronta e o STF autorizou os Estados a comprarem diretamente. Ou seja, há provas múltiplas de que não comprar vacinas obedecia a um planejamento”, afirmou.