Lula lidera com 40,6% contra 32% do segundo colocado, aponta pesquisa CNT/MDA
“A pesquisa mostra que seis em cada 10 brasileiros rejeitam esse ser asqueroso que ocupa a cadeira de presidente do país”, afirmou o senador Humberto Costa (PT-PE)
Publicado 10/05/2022 14:27 | Editado 11/05/2022 09:24
A pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), em parceria com o Instituto MDA, divulgada nesta terça-feira (10), aponta que o ex-presidente Lula mantém a liderança na corrida presidencial com 40,6% contra 32% de Bolsonaro. Os dois são seguidos por Ciro 7,1%, Doria 3,1%, Janones 2,5% e Tebet 2,3%. Em relação ao último levantamento, a diferença do líder para o segundo colocado caiu de 8,4 para 6,1 pontos.
Na intenção de voto estimulada para o segundo turno, Lula derrota Bolsonaro por 50,8% a 36,8%. O quadro continua polarizado. Apenas 21,9% dos eleitores de Lula admitem mudar de voto e 17,9% de Bolsonaro também.
A desaprovação do atual presidente continua em patamares altos com 58,8% dos brasileiros considerando ruim o seu desempenho pessoal. “É Lula no 1º e no 2º turnos. A pesquisa da CNT, em parceria com o Instituto MDA, mostra que seis em cada 10 brasileiros rejeitam esse ser asqueroso que ocupa a cadeira de presidente do país”, comemorou o senador Humberto Costa (PT-PE).
“No grupo do ‘voto útil’, Lula leva vantagem: 47,2% admitem mudar de voto para evitar uma vitória de Bolsonaro ou facilitar uma vitória de Lula no 1º turno, enquanto apenas 20,9% fariam o mesmo para facilitar a reeleição de Bolsonaro ou dificultar uma vitória de Lula”, diz o analista político Bruno Carazza.
Outro número desfavorável a Bolsonaro, segundo Carraza, é sobre a avaliação do governo. “68,1% dos entrevistados acham que as condições de emprego e renda hoje são piores do que se esperava de Bolsonaro. Esse número é superior às críticas em saúde (59,6%), meio-ambiente (59,5%), segurança (56,9%), educação (55,5%), corrupção (50,6%)”, destacou. O benefício aos mais pobres é outra área mal avaliada do governo Bolsonaro. Nesse item, 53% acreditam que a situação está pior do que esperado.
De acordo com a pesquisa, a confiança dos eleitores nas urnas eletrônicas é alta, 68%. Outros 79,2% admitem a possibilidade de comparecer para votar. E ainda 78,6% não concordam com líderes religiosos sugerindo em quem os fiéis devem votar.
O levantamento foi realizado entre os dias 4 a 7 de maio. Foram entrevistados 2002 pessoas com margem de erro de 2,2 pontos e confiança de 95,6%. A pesquisa foi registrada no TSE sob o número BR-05757|2022.