Ao votar logo cedo, Lula afirma que a sociedade quer paz e viver bem

O candidato defendeu na véspera da eleição que independe da vitória vir no primeiro turno, deve haver comemoração na Paulista, pois há motivos para muita alegria

O candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva votou hoje, às 8h13, na escola estadual João Firmino, em São Bernardo do Campo. “Esta é a eleição mais importante, estou muito feliz, declarou após beijar o comprovante de votação.

Lula esteve acompanhado de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB); de sua esposa Janja; da presidente do PT, Gleisi Hoffmann; do candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, e de Márcio França (PSB), candidato ao Senado e ex-governador do Estado.

Para dezenas de jornalistas nacionais e estrangeiros, Lula comentou sobre a eleição de 2018. Afirmou que: “Há quatro anos atrás, eu não pude votar porque eu tinha sido vítima de uma mentira nesse país. Eu estava detido na polícia federal exatamente no dia da eleição. Tentei fazer com que a urna fosse até a cela para eu votar, não levaram. E quatro anos depois, eu estou aqui, votando com reconhecimento da minha total liberdade e com a possibilidade de voltar a ser presidente da República desse país, para tentar fazer esse país voltar à normalidade”, disse Lula em coletiva no local após a votação.

Lula defendeu a paz, pois acredita que a sociedade brasileira quer trabalhar e viver bem. “Eu penso que os bolsonaristas fanáticos vão ter que se adequar com a maioria da sociedade. A maioria quer paz. As pessoas não querem armas, querem que distribuam leite. Claro, vai ter algum que não vai querer se adaptar, mas a maioria da sociedade brasileira quer paz, trabalhar e viver bem.”

Com chances de vencer no primeiro turno, mas ainda sem que as pesquisas cravem este resultado, Lula defendeu no véspera da eleição que independe da vitória vir no primeiro turno, deve haver comemoração na Avenida Paulista (tradicional local de comemoração de vitórias políticas e esportistas na cidade de São Paulo). “Eu acho que pode ficar definido amanhã. Em todas as eleições, eu queria que elas terminassem no primeiro turno. Tiveram segundo turno e fomos lá. Eu, amanhã, estarei festejando: se ganhar no primeiro turno ou se tiver segundo. Vamos para a Paulista fazer festa. Porque ressurgir das cinzas, como nós ressurgimos, é motivo de muita, muita alegria e vitória. Festa também pela luta que vamos ter que enfrentar daqui para frente.”

Da redação, com agências

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