Mausoléu do Palácio da Abolição será monumento a abolicionistas cearenses

Governador Elmano de Freitas quer inaugurar o monumento aos abolicionistas em 10 de Dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos

Governador Elmano Freitas (PT)

Reforçando seu compromisso com os direitos humanos, o Governo do Ceará, por meio da Secretaria dos Direitos Humanos, comemorou, na tarde desta quinta-feira (31), os 44 anos da Lei da Anistia em um evento chamado “Agosto da Memória e Verdade: 44 anos da Anistia”, que ocorreu no Palácio da Abolição. Durante o evento, o governador Elmano de Freitas anunciou a retirada do Mausoléu Castelo Branco do Palácio da Abolição, um pedido antigo dos sobreviventes da Ditadura Militar. Também anunciou que trará para o Palácio da Abolição os restos mortais do Dragão do Mar e de outros abolicionistas do Ceará. O chefe do Executivo cearense participou da solenidade junto à secretaria dos Direitos Humanos, Socorro França, e a outras autoridades.

“Aqui nós temos um Palácio da Abolição e aqui está o mausoléu do Marechal Castelo Branco. E a decisão está tomada. A secretaria da Cultura, junto à Secretaria de Direitos Humanos, tem a missão de garantir que no Palácio da Abolição não ficará o mausoléu de quem apoiou a ditadura”, anunciou o governador.

O Mausoléu, localizado na sede do poder Executivo e um monumento à memória do ditador Humberto de Alencar Castello Branco (1897-1967), é datado de 18 de julho de 1972. Para ressignificar o local, o chefe do Executivo estadual informou que o local abrigará restos mortais de abolicionistas. “Existe um projeto a ser executado, minha vontade é que dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, tragamos para cá Dragão do Mar. Porque se é para trazer alguém, que tragamos para cá Dragão do Mar e outros abolicionistas. Aqueles que lutaram pela democracia”, enfatizou Elmano.

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