Trump avança nas primárias e Biden diz que “democracia está em jogo”

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem conquistado vitórias nas primárias (caucus) Republicanas. Depois de vencer em Iowa agora foi a vez de New Hampshire. À medida que avança a campanha para ser o indicado do partido, a equipe de Trump já traça um caminho para avançar em estados como Geórgia, Arizona e Michigan, onde ele perdeu para o presidente Joe Biden nas eleições presidenciais.

Ter uma boa margem nestes estados pode ser uma significativa notícia para ele caso seja efetivamente indicado e possa concorrer às eleições, uma vez que responde dezenas de processos em diferentes estados para que não possa concorrer ao posto da Casa Branca em 2024.

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No Colorado e Maine Trump está inelegível, mas o julgamento definitivo será dada pela Suprema Corte. Nas decisões há o entendimento de que ocupantes de cargos públicos não podem se envolver em insurreição – a ele é atribuída responsabilidade pela invasão ao Capitólio em 2021.

Enquanto a justiça trabalha as campanhas seguem. Com a vitória de Trump em Iowa, o concorrente Ron De Santis, governador republicano da Flórida, retirou sua candidatura.

Já a ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, permanece na disputa e promete continuar lutando pela vaga mesmo após os resultados de New Hampshire.

Apesar da segunda vitória de Trump, o estado só representa 1% do total de delegados republicanos (ao todo 22) que irão indicar o candidato à presidência.

O retorno de Trump ao cenário político já foi criticado com veemência pelo presidente Biden, que concorre à vaga Democrata e venceu as primárias também em New Hampshire – mesmo sem ter o nome da cédula, após mudança no calendário eleitoral não aceita pela representação estadual.

Biden, que venceu Trump nas últimas eleições, chegou a afirmar nesta semana, com o avanço da campanha do rival, que a democracia do país está em jogo com a indicação iminente do republicano.

“Claro que Trump será o nomeado republicano. A minha mensagem para o país é que o que está em jogo não podia ser maior. A nossa democracia. As liberdades individuais … a nossa economia … tudo está em jogo”, declarou.

*Com agência Lusa e CNN