Itamaraty divulga agenda do presidente francês Emmanuel Macron no Brasil

Com exceção de São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhará a visita em Belém (PA) e Itaguaí (RJ). Macron estará no país na próxima terça-feira (26)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante encontro com o presidente da França, Emmanuel Macron, em París. Foto: Ricardo Stuckert/ PR

O Ministério das Relações Exteriores divulgou nesta sexta-feira (22) a agenda do presidente da França, Emmanuel Macron, na próxima semana no Brasil. Na terça-feira (26), o primeiro compromisso dele será em Belém.

Na quarta-feira 27), Macron estará Itaguaí (RJ) e São Paulo (SP). Na quinta-feira (28) em Brasília.

Com exceção de São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhará a visita em todas as cidades.

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Em Belém, os presidentes farão deslocamento de barco pela baía de Guajará, com parada na ilha de Combu, para visita a comunidade local.

Em Itaguaí, os mandatários acompanharão o lançamento ao mar do submarino Tonelero (S42), o terceiro dos quatro submarinos com propulsão convencional desenvolvidos no âmbito do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB).

Em Brasília, o presidente Macron será recebido no Palácio do Planalto, onde ocorrerão reunião e cerimônia de assinatura de atos, no Palácio Itamaraty, para almoço, e no Congresso Nacional.

Conselho de Segurança

Há uma expectativa de que o presidente francês apoie a entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU. O tema estará na agenda dos encontros da próxima semana.

Diplomatas que trabalham sobre o texto da declaração final do encontro, ouvidos pelo UOL, disseram que o francês já sinalizou que aceitará que o “documento traga uma referência ao apoio do Brasil à reforma do Conselho e favorável à participação do país no órgão central da ONU.”

De acordo com o Itamaraty, os presidentes devem assinar cerca de 15 de um total de 30 acordos bilaterais, entre eles nas áreas de regulação digital, audivisual, saúde e meio ambiente, entre eles um financiamento de R$ 100 milhões da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), o Banco da Amazônia e o Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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