Robinho é preso pela PF em Santos e começa a cumprir pena por estupro

A prisão no Brasil ocorreu após a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologar o julgamento feito na Itália

Foto: Fábio Pires/Reprodução/TV Tribuna

O ex-atleta Robinho foi preso, na noite desta quinta (21), pela Polícia Federal (PF), em Santos, no litoral paulista, após o STJ (Supremo Tribunal de Justiça) homologar condenação de nove anos por estupro coletivo na Itália. O ex-jogador da Seleção brasileira e do Santos se entregou na sede da PF, no centro da cidade, depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) teve rejeitou pedido de habeas corpus da defesa.

Depois de chegar à PF, Robinho deixou a delegacia deitado em um carro prata e seguiu para o Instituto Médico Legal (IML), onde fez exame de corpo de delito. Na sequência, seguiu para audiência de custódia antes de ser encaminhado ao sistema prisional.

Robinho foi transferido, ainda na madrugada desta sexta (22), para a Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo.

Conhecida como P2 de Tremembé, a Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado costuma receber presos de casos de grande comoção social para garantir a segurança e a privacidade dos internos.

Nessa quarta (20), por 9 votos a 2, a Corte Especial do STJ decidiu que o ex-jogador deve cumprir no Brasil a pena de 9 anos de prisão por estupro. A sentença foi definida pela Justiça da Itália, onde o ex-jogador foi condenado em três instâncias por estupro, ocorrido dentro de uma boate de Milão, em 2013.

Pouco antes da detenção, o ministro Luiz Fux, do STF, rejeitou pedido de habeas corpus da defesa de Robinho e manteve a autorização para que o ex-jogador fosse preso.

“Considerados os fundamentos expostos a longo deste voto, não se vislumbra violação, pelo Superior Tribunal de Justiça, de normas constitucionais, legais ou de tratados internacionais, caracterizadora de coação ilegal ou violência contra a liberdade de locomoção do paciente”, afirmou Fux, na decisão.

O ex-jogador foi condenado a nove anos de prisão por estupro contra uma mulher albanesa em uma boate de Milão, na Itália, cometido em 2013. A sentença definitiva saiu nove anos depois, em janeiro de 2022, pela mais alta instância da Justiça italiana.

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