Integrantes da CPMI do Golpe pedem a Gonet que não haja anistia a Bolsonaro
Jandira Feghali (PCdoB-RJ) participou da reunião e falou da importância da celeridade na análise do processo.
Publicado 08/11/2024 11:12 | Editado 09/11/2024 15:06
Parlamentares que integraram a CPMI do Golpe foram recebidos esta semana pelo procurador-Geral da República, Paulo Gonet. No encontro, deputados e senadores trataram do inquérito da Polícia Federal que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado e reforçaram o pedido para que não haja anistia.
Membro da CPMI, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), falou sobre a expectativa da conclusão do inquérito. “Estamos absolutamente ansiosos para que a Polícia Federal conclua seu inquérito para que possa chegar à PGR, e, então, siga para julgamento no Supremo Tribunal Federal”, afirmou a deputada em vídeo gravado após o encontro.
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que relatou a CPMI, afirmou que a reunião foi muito importante para acompanhar o desdobramento do relatório da CPMI do 8 de Janeiro e “dizer que estamos atentos em relação às denúncias que virão desse relatório em relação àqueles que participaram diretamente dos atos”.
Em outubro de 2023, o relatório final da CPMI, pediu o indiciamento de Bolsonaro como autor intelectual da tentativa de golpe e de diversos militares, como o ex-candidato a vice-presidente e ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto (PL).
Participaram da reunião na PGR a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), e os deputados federais Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Pastor Henrique Vieira (PSol-RJ) e Rogério Correa (PT-MG).
*Com informações do PT na Câmara