Com Lula, desemprego cai e trabalho com carteira assinada bate recorde

Taxa de desemprego no trimestre de março a maio de 2025 foi de 6,2%, o menor patamar da história para o período em 13 anos. São 39,8 milhões de trabalhadores com carteira assinada

Foto: Agência Gov/arquivo

Mesmo com o Congresso e o Banco Central sabotando o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a economia continua a apresentar indicadores positivos. O desemprego no trimestre de março a maio de 2025 foi de 6,2%, o menor patamar da história para o período em 13 anos.

Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado também atingiram patamar recorde (39,8 milhões), registrando estabilidade (0,8%) em relação ao trimestre anterior e crescendo 3,7% ante igual trimestre do ano passado.

 Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a Pnad Contínua Mensal, divulgada nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

“Os principais responsáveis para a redução expressiva da taxa de desocupação foram o aumento do contingente de ocupados, que cresceu 1,2 milhão de pessoas, naturalmente reduzindo a desocupação, além de taxas de subutilização mais baixas”, explica William Kratochwill, analista da pesquisa.

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 Segundo ele, à semelhança das divulgações anteriores, o mercado de trabalho se mostra aquecido, levando à redução da mão de obra mais qualificada disponível e ao aumento de vagas formais.

De acordo com o IBGE, outro destaque foi a forte queda da quantidade de desalentados, de 10,6% comparada ao trimestre encerrado em abril, e de 13,1% ante o mesmo período de 2024.

“O desalento ocorre quando a pessoa deixa de procurar trabalho por falta de perspectiva de conseguir, ou quando não tem condições, por exemplo, por não ter recursos”, diz o Instituto.

De março a maio de 2025, cerca de 6,8 milhões de pessoas estavam desocupadas no país. No confronto com o trimestre móvel anterior (dezembro de 2024 a fevereiro de 2025), no qual 7,5 milhões de pessoas não tinham ocupação, esse indicador recuou 8,6%, equivalente a menos 644 mil pessoas.

Por outro lado, comparado a igual trimestre do ano anterior, quando existiam 7,8 milhões de pessoas desocupadas, houve recuo de 12,3%, uma redução de 955 mil pessoas desocupadas na força de trabalho.

“Essa queda pode ser explicada pela melhoria consistente das condições do mercado de trabalho. O aumento da ocupação gera mais oportunidades, percebidas pelas pessoas que estavam desmotivadas”, observa William.

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