Trabalhadores e professores da Unicamp paralisam atividades
Ato conjunto do Fórum das Seis – que reúne entidades de trabalhadores e professores da Unicamp, Unesp e USP – paralisa as atividades nos campi das universidades para reivindicar reajuste salarial e a autonomia universitária. Na Unicamp, a ativid
Publicado 17/04/2007 12:03 | Editado 04/03/2020 17:19
A paralisação chega às salas de aula e setores administrativos das universidades. Docentes e trabalhadores têm apoio dos alunos na manifestação que reivindica reajuste salarial de 3,38%, mais R$ 200,00. Às 14 horas, as entidades realizam um ato para entregar a pauta de reivindicações ao presidente do Conselho de Reitores das Universidades Paulistas (Cruesp), José Tadeu Jorge (reitor da Unicamp). Segundo João Raimundo Mendonça de Souza (Kiko), coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU), um dos objetivos dos trabalhadores é diminuir as diferenças salariais nas universidades. ''Reivindicamos que quem ganha mais tenha impacto menor com o aumento e, quem ganha menos, tenha impacto maior'', afirma.
No Manifesto em Defesa das Universidades Estaduais Paulistas, as entidades denunciam que ''o pacote de decretos causa indignação, sobretudo o Decreto 51.461/07, que organiza a Secretaria de Ensino Superior. Tal pacote é uma das mais violentas e autoritárias intervenções do governo do Estado na autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial das universidades estaduais paulistas''. O Manifesto – assinado pelo STU, Sintusp, Sinteps, Sintunesp, Adunicamp, Adusp e Adunesp – afirma que o pacote centraliza poder no Executivo e é uma intervenção arbitrária na autonomia universitária (a íntegra do manifesto está disponível em www.stu.org.br/boletins/2007/janeiro/manifesto.pdf).
De Campinas,
Agildo Nogueira Jr., com agências.