Comunistas participam de ato contra transposição do Rio São Francisco
Na tarde de sexta-feira, 20, os sergipanos foram às ruas para dizer não ao projeto de transposição das águas do Rio São Francisco. A iniciativa partiu da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Sergipe (OAB-SE), com o apoio de diversas entidades, a exe
Publicado 20/04/2007 19:22 | Editado 04/03/2020 17:21
Para a deputada Tânia Soares (PCdoB-SE), que esteve presente na passeata, o evento é necessário e mostra que a população sergipana é combativa. “Precisamos abrir canais de diálogo e lutarmos para que a transposição não aconteça. Defendemos não apenas a revitalização do Rio São Francisco. Queremos que todos os nossos rios sejam preservados e bem tratados por todos”, afirma.
A parlamentar explica que há muito tempo os rios que passam pelo nosso Estado estão sofrendo com poluição, assoreamento e muitas ações negativas do homem. “Principalmente com a inércia do último governo do Estado, que deixou nossos rios a míngua, poluídos por esgoto doméstico, resíduos agrícolas e industriais. Um exemplo é o Rio Sergipe, que está com suas águas poluídas por falta de políticas públicas efetivas”, fala.
Seguindo o mesmo raciocínio da deputada, o presidente do PCdoB em Sergipe, Halisson Souza, diz que este ato não deve ser visto como partidário político. “Infelizmente muitos políticos que estavam presentes no ato usam como bandeira política ideológica a não transposição, não sendo uma preocupação real. É importante lembrar que quando estes estiveram a frente do executivo deixaram outros rios em situação pior do que a do rio São Francisco. Devemos lutar para que o rio seja revitalizado, da mesma forma que os outros também sejam preservados” diz.