Edmilson Valentim visita base da Petrobrás em Urucu
O deputado federal Edmilson Valentim (PCdoB/RJ) visitou, em missão oficial neste fim de semana, a base da Petrobrás em Urucu, a 650 km de Manaus, representando a Comissão de Minas e Energia e a Comissão Especial da Lei do Gás.
Publicado 09/05/2007 20:55 | Editado 04/03/2020 17:06
Ao todo foram 14 parlamentares na visita e a programação incluiu palestras sobre “O Caminho do Gás” e visitas à base de Urucu, focada no caminho do Gás, com sobrevôos nas instalações de gasodutos, canteiros de obras, clareiras de monitoramento, compressores e o Terminal de Solimões.
Segundo Edmilson, a Petrobrás realiza uma importante missão na região, sem oferecer danos ao meio ambiente. “A Petrobrás mostra que é possível explorar o meio ambiente e alavancar o desenvolvimento sócio-econômico da Amazônia sem agressões à natureza. O exemplo de Urucu deve ser seguido em todo o País”, afirmou.
Desde 2002, a Petrobrás é co-executora e financiadora majoritária dos projetos do Programa Potenciais Impactos e Riscos Ambientais da Indústria de Petróleo e Gás no Amazonas – Piatam. Por intermédio do Piatam são monitoradas as atividades de produção e transporte de petróleo e gás natural, oriundos de Urucu – a maior província petrolífera terrestre brasileira, situada na Floresta Amazônica e pertencente à Petrobrás.
Para se ter uma idéia da amplitude do programa, basta dizer que a província de Urucu contabiliza produção de cerca de 53 mil barris de petróleo por dia (o segundo maior volume de óleo produzido no Brasil), 9,9 milhões de metros cúbicos de gás natural e 1,2 tonelada de GLP, a qual abastece toda a região amazônica e parte do Nordeste.
Além disso, são estruturados e disponibilizados dados ambientais sobre os ecossistemas amazônicos em que a Petrobrás atua, em especial no eixo ao longo do Rio Solimões, que fica entre Urucu-Coari e Manaus. A Companhia está presente ali por intermédio do Terminal do Solimões, da Refinaria Isaac Sabbá e de um poliduto de 280 km. Com base nesses dados, são avaliados os riscos das atividades desenvolvidas na região, de modo a reduzir impactos ao meio ambiente e às comunidades do entorno.