Comunistas potiguares debatem rumos do sindicalismo
Para atualizar a tática sindical e sua atuação política os comunistas potiguares que atuam na CSC realizaram uma plenária sindical de caráter consultivo na terça-feira (29), reunindo 49 sindicalistas de várias atividades econômicas da capital do Rio Grand
Publicado 30/05/2007 18:06 | Editado 04/03/2020 17:08
O debate teve por base a aplicação da diretriz aprovada pelo Comitê Central ''Tática mais afirmativa e audaciosa do Partido'', no qual os comunistas devem ''preparar as condições para elevação da atividade'' da CSC, de modo a situá-la num ''mais avançado patamar de luta sindical''.
A abertura dos trabalhos foi precedida da exposição fotográfica da mobilização do dia 23 de março organizada pelos camaradas do ramo têxtil/confecções. Mostrando que o movimento classista no Rio Grande do Norte tem força e vitalidade. No período do debate foi situado a diretriz “afirmativa e audaciosa” como resultante do ambiente político vivido pelos trabalhadores no Brasil e na América latina. Foi unânime entre os presentes, a necessidade de intensificarmos nosso protagonismo político, seja por dentro da CUT ou não, buscando na agenda de luta e reivindicações dos trabalhadores e trabalhadoras o eixo da unidade necessária para a construção de um projeto de desenvolvimento com valorização do trabalho no Brasil.
A partir de um diagnóstico apresentado pelo camarada Divanilton Pereira sobre o sindicalismo brasileiro e suas perspectivas, constataram-se enormes dificuldades objetivas e subjetivas, que reflete fortemente nas organizações sindicais, sobretudo sobre as centrais sindicais, em particular na CÚT. Está se evidenciando uma concepção social-democrata no interior da central que limita seus poder político aos objetivos estratégicos dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil.
Essa situação eleva a responsabilidade dos comunistas em atualizar adequadamente sua elaboração tática nesse momento em que o sindicalismo mundial e brasileiro passa por um reposicionamento político-organizacional. Para tanto ficou acertado a necessidade de se garantir o funcionamento regular de nossas bases sindicais partidárias, sem a qual não serão alcançados objetivos classistas.
De Natal (RN), Divanilton Pereira e Jan Varela.