Vestibular da Uerj reserva vagas para filhos de policiais mortos ou incapacitados
Mais de 48 mil estudantes fizeram, no dia 16, a segunda prova da primeira fase do vestibular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Neste ano, a novidade é que, além da reserva de vagas para negros, estudantes de escolas públicas, indígenas e
Publicado 17/09/2007 19:56 | Editado 04/03/2020 17:05
Ainda não há um número estimado de estudantes que concorrerão dentro da cota para filhos de policiais, uma vez que a inclusão na reserva de vagas só ocorre durante as inscrições para a última fase do vestibular, marcadas para o período de 20 de setembro a 5 de outubro. Só os aprovados em pelo menos uma das duas provas da primeira fase poderão se inscrever para essa última etapa.
Os filhos de policiais poderão concorrer na reserva de 5% de vagas destinadas a deficientes e indígenas. A diretora de Seleção da universidade, Elisabeth Murad, ressalta, no entanto, que o requisito básico para concorrer a qualquer cota é ser carente.
“Primeiro, ele tem que comprovar a carência. Tem que comprovar que a renda média mensal é de R$ 630. A partir daí é que ele indica se vai concorrer pelas cotas da escola pública, pelas cotas de negros ou pelas cotas de deficientes, indígenas e filhos de militares. Nós não temos dados estatísticos sobre quantos filhos de militares existem, mas acredito que aumente a concorrência dentro dessa cota de 5%, cuja procura costuma ser baixa”, disse Murad.
No total, a Uerj reserva 45% de suas vagas por determinação de uma lei estadual de 2003. Além dos 5% para deficientes, indígenas e filhos de policiais, 20% são destinados a negros e 20% a alunos de escolas públicas. A lei que dá direito a cota para filhos de servidores mortos ou incapacitados foi aprovada neste ano pela Assembléia Legislativa do Rio.
Segundo a Diretoria de Seleção da Uerj, 52,6 mil pessoas se inscreveram no concurso, mas 4,1 mil (7,9%), faltaram ao exame. Segundo Elisabeth Murad, o número de faltosos manteve-se dentro da média de faltas dos últimos anos. Segundo ela, a coordenação do vestibular também não registrou qualquer tumulto nos 31 locais de provas.