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Previdência: Déficit cai 20% com aumento do emprego formal 

O déficit da Previdência Social caiu 20,4% em agosto, em relação ao mesmo período do ano passado, fechando o mês em R$ 2,58 bilhões – em agosto de 2006 foi de R$ 3,249 bilhões. Segundo o secretário de Políticas de Previdência, Helmut Schwarzer, foi a maio

Para Schwartzer, o desempenho é justificado pelo aumento do número de empregos com carteira assinada, que levou ao crescimento da arrecadação, que aumentou 11,2%, na comparação com agosto de 2006 e 3,8% em relação a julho. A arrecadação da Previdência também atingiu um recorde no mês passado, de R$ 11,68 bilhões, acima dos R$ 11,26 bilhões de julho.



Em agosto, as despesas com benefício cresceram 3,8%, somando R$ 14,270 bilhões. Segundo Schwarzer, os gastos estão controlados graças a uma melhor gestão na concessão dos benefícios, principalmente o auxílio doença, que desde 2005 tem passado por novos procedimentos de perícia médica.



“No curto prazo, a melhora na arrecadação tem permitido ao INSS absorver de forma confortável o aumento do valor do salário mínimo, que impacta diretamente as despesas”, declarou o secretário.



Schwarzer destacou também o aumento da formalização de mão-de-obra no mercado de trabalho. Segundo ele, somente em agosto cerca de R$ 350 milhões a mais na arrecadação vieram das contribuições previdenciárias das empresas privadas ao INSS. As empresas recolhem porcentual de 20% sobre a folha de salários ao INSS, mensalmente.



No período acumulado de janeiro a agosto, o resultado negativo do INSS é R$ 26,957 bilhões, o que representa um crescimento de 0,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o déficit atingiu R$ 26,811 bilhões.



Da redação, com agências