Nada temos do que nos envergonhar: muito pelo contrário!
Muito oportuno o texto do camarada Buonicore sobre passagens pouco conhecidas da história do nosso Partido (comentário ao texto “Che, Cuba e a reorganização do PCdoB”)*.
Publicado 26/09/2007 11:21 | Editado 04/03/2020 16:43
São passagens históricas que revelam as posições de natureza revolucionária e internacionalista desde os embates travados a partir de 1956 e que culminam com a reorganização do PCdoB em 1962.
Divulgar, desde nosso próprio ponto-de-vista, as relações com as ORI (Organizações Revolucionárias Integradas) e, posteriormente, com o PURSC (Partido Unido da Revolução Socialista de Cuba), em vez de tomar conhecimento através da ótica distorcida de outros autores (leia-se Gorender e Gaspari, principalmente) que tratam de divulgar fatos de nossa história com certo tom depreciativo e de menosprezo. Assumir e divulgar a nossa história, é o que faz o texto em questão.
Nada temos do que nos envergonhar. Nossas atitudes para com a revolução cubana e seus dirigentes estão rigorosamente nos marcos do internacionalismo proletário e, inclusive, as relações e atividades que conjuntamente desenvolvemos junto com o Partido Comunista da China e com o Partido do Trabalho da Albânia.
Fomos solidários e recebemos a solidariedade de destacamentos revolucionários de diversas partes do mundo. Conseguimos, assim, romper o isolamento imposto pela avassaladora onda de oportunismo e capitulacionismo que grassava pela maioria dos partidos comunistas naquele então. Cumprimos, com a revolução cubana, o nosso dever internacionalista e disto temos o maior orgulho.
Valeu, camarada Buonicore !
Elio Ramires Garcia
Colatina, ES.
*(comentário ao texto “Che, Cuba e a reorganização do PCdoB”).