Bancários em greve por 24 horas. Na Caixa é por tempo indeterminado
Os bancários do Banco do Brasil e dos bancos privados aprovaram, em assembléias específicas, a greve de 24 horas no dia 28. Na Caixa Econômica Federal, os funcionários aprovaram greve por tempo indeterminado, em resposta à postura arrogante da direção
Publicado 28/09/2007 20:33 | Editado 04/03/2020 17:05
O setor privado tem nova assembléia na terça-feira (2), com indicativo de greve por tempo indeterminado já a partir do dia seguinte, caso os bancos não apresentem uma proposta melhor.
No BB, haverá assembléia na terça, dia 2, com indicativo de greve por tempo indeterminado a partir do dia seguinte. Na Caixa foi aprovada também uma nova assembléia na segunda-feira (2), às 18h, em local que será ainda definido.
Aumento real
Os bancários querem aumento real de salários e uma nova Participação nos Lucros e Resultados (PLR) que seja condizente com o aumento dos lucros do sistema financeiro. A Fenaban empacou nos 4,82% de reajuste, que recompõe a inflação do período, mas não garante aumento real. Para a PLR, eles querem manter o mesmo cálculo do ano passado (80% do salário mais R$ 828,00 e ainda 8% de parcela adicional). A novidade é a 13ª cesta-alimentação.
Os bancários querem reajuste de 11,77%, valorização do piso, com base no salário mínimo do Dieese (R$ 1.628,24) e melhoria no modelo de cálculo da PLR.