Salvador adere aos protestos pela Reforma Urbana

Com 2,7 milhões de habitantes, Salvador tem um déficit de cerca de 150 mil moradias, segundo a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder). O déficit pode ser bem maior se for levada em conta a grande parte da população que vive em casas construídas irregularmente em encostas e áreas de riscos da cidade.

As manifestações fazem parte da Jornada de Luta pela Reforma Urbana e pelo Direito à Cidade, organizada pelo Fórum Nacional de Reforma Urbana que realizou protestos hoje em todo o país e faz uma grande mobilização amanhã (2/10), em Brasília. A ação pretende chamar a atenção da sociedade para a questão do déficit habitacional, além de cobrar dos governos federal, estaduais e municipais ações efetivas para solução do problema.

Entre as principais bandeiras defendidas pelo Fórum estão a destinação imediata e prioritária dos prédios e terrenos públicos vazios, privados e públicos, para habitação de interesse social; a alocação de todos os recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) em habitação para o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social, a garantia do direito à moradia para famílias em áreas de risco,  além da  imediata criação e a implementação do Programa Nacional de Produção Social da Moradia, viabilizando projetos de moradia popular e o acesso direto aos recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social pelas associações comunitárias e cooperativas autogestionárias.

Políticas públicas que visem a defesa da universalização da qualidade de vida, com especial atenção às questões do direito a cidades, incluindo a luta pela moradia digna e a reforma urbana com a participação popular são bandeiras defendidas pelas entidades que participam do Fórum
     

Da redação local