Superbactérias amedrontam Estados Unidos
Um pesquisa publicada na última terça-feira (16) pela revista americana da associação médica local, a Journal of the American Medical Association, revela que os estafilococus aureus farmacorresistentes (MRSA na sigla em inglês), denominados como superbact
Publicado 18/10/2007 11:57
Desde que foi descoberto, em 1961, o MRSA chegou a ser, nos últimos anos da década de 1980, um dos micróbios infecciosos com a mais alta incidência dentro dos hospitais no mundo. A nível mundial, o unico medicamente atualmente confirmado como efetivo contra a MRSA é a vancomicina, razão pela qual a MRSA ocupa o primeiro lugar entre as três enfermidades infeciosas mais difíceis de se tratar no mundo.
O MRSA pode viver na pele ou dentro do nariz do ser humano e, em casos sérios, pode infecionar os vasos sangüíneos, atingir os músculos e inclusive conduzir à morte.
Depois de estudar os dados sobre o monitoramento de pessoas infectadas pelo MRSA em 2005, em nove zonas representativas dos Estados Unidos, se descobriu que o número de pessoas gravemente infeccionadas pelo MRSA chegou a 5.287. Usando esta base para cálculo, o número de pessoas gravemente infeccionadas neste ano seria de 94.000.
De todas as pessoas infectadas pelo MRSA, morreram 988, o que significa uma taxa de mortalidade de 6,3 para cada cem mil pessoas, o que levou os especialistas a acreditarem que o MRSA mataria, neste ano, 18.650 pessoas.
Segundo revelarem autoridades da área de Saúde dos Estados Unidos, é muito provável que o número de pessoas mortas por estas “superbactérias” supere ao da Aids, que em 2005 foi de 17.000 pessoas.