Sindicalistas criticam pacote de Yeda pelo interior
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) irá engrossar as manifestações contra o pacote econômico lançado pela governadora Yeda Crusius para reequilibrar as dívidas do Rio Grande do Sul. A partir desta quarta-feira (17), os sindicalistas percorrerã
Publicado 17/10/2007 10:03 | Editado 04/03/2020 17:12
Entre as medidas, está o aumento de ICMS de energia, combustível e telefonia, criação de uma lei de responsabilidade fiscal estadual e a entrega da gestão de fundações e órgãos públicos para a iniciativa privada, através de parcerias com Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, as OSCIPs.
A jornada de lutas da CUT, como estão sendo chamadas as atividades, segue a estrutura da Caravana em Defesa da Educação Pública, realizada pelo sindicato dos professores públicos estaduais, o CPERS, desde Agosto. A central irá visitar 16 cidades-pólo do Estado até o final de Novembro. Quando houver coincidência de datas com as mobilizações do CPERS, os atos serão conjuntos.
O presidente da CUT, Celso Woyciechowski, prevê que as medidas da governadora onerem ainda mais o trabalhador, que recebe um baixo salário. O sindicalista também teme que serviços necessários à população deixem de ser prestados pelo Estado.
“Queremos defender o Estado do desmonte que o governo estadual quer impor, defender os postos de trabalho e a competitividade da economia do RS diante do pacotaço que a governadora apresentou na Assembléia Legislativa. O Estado é que tem que ter a compreensão de ser o tutor do desenvolvimento deve fomentar a economia deve estimular ações nesse sentido”, afirma.
A primeira cidade a ser visitada pela CUT nesta quarta-feira é Palmeira das Missões, na região Norte do Estado. Na parte da manhã, os sindicalistas participam de um ato político com o CPERS. De tarde, a CUT apresenta, em uma coletiva de imprensa, as suas críticas em relação ao plano econômico. Depois, a central passa por outras cidades, entre elas Erechim, Passo Fundo, Rio Grande, Santa Maria, Santa Cruz do Sul e Bagé. O auge das mobilizações será o dia 7 de Novembro, quando acontece um dia de greve geral em todo o Rio Grande do Sul. Trabalhadores de todos os setores, como bancários, metalúrgicos, professores, servidores estaduais e trabalhadores do comércio participam da paralisação.
Agência Chasque