Vietnã quer PIB de 9% em 2008, mas com qualidade

Os legisladores vietnamitas consideraram o PIB de 9% realista devido à melhora do ambienta dos investimentos no país, sua promoção, a mobilização de recursos humanos e financeiros. Surgiu porém uma demanda de “aplicação rápida” dos recursos da APD (Ajuda Pública ao Desenvolvimento” e outras aplicações estatais. A sessão foi acompanhada por um grupo de representantes britânicos, da União Inperparlamentar Mundial, chefiada por Peter Viggers, do Partido Conservador.

O deputado Vu Hoàng Hà (de Binh Dinh) defendeu que um crescimento econômico elevado deve ser acompanhado por “uma garantia de qualidade e durabilidade”. E criticou o índice de preços ao consumidor, que julgou elevado. Nguyên Tân Quyên (de Cân Tho) apontou o que considera cinco causas de um desenvolvimento econômico não-durável: infraestrutura débil, poluição ambiental, mão-de-obra pouco qualificada, corrupção, desperdício e lentidão da reforma administrativa, aos quais agregou o ponto de partida rebaixado da economia vietnamita.

Os deputados debateram em especial o aumento dos preços ao consumidor, “que exerce um efeito nefasto sobre a produção, a vida da população e reduz a competitividade das empresas”. Para Nguyên Ba Thành, representante de Da Nang, a carestia, sobretudo sobre a cesta básica, tem efeito direto sobre os pobres, os assalariados e aposentados. “Quando o índice de preços se aproxima do PIB, como atualmente, as condições de vida da população não melhoram”, criticou. A taxa de inflação durante o ano passado ficou em 7,5%.

Desde as reformas de 1986, o Vietnã tem sido considerado como o segundo país que mais cresce no mundo, depois da China: o ritmo de incremendo do PIB foi de 8% ao ano entre 1990 e 1997, e de 7% entre 2000 e 2005. Além de exportar café, chá, borracha e outros produtos primários, passou a desenvolver rapidamente a indústria manufatureira.

Fonte: http://lecourrier.vnagency.com.vn