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Kircher participa da missão humanitária de Chávez na Colômbia

O ex-presidente da Argentina, Néstor Kirchner, partiu nesta quinta-feira (27) de Buenos Aires para Caracas, na qualidade de representante de seu país na missão internacional humanitária pela libertação de três pessoas em mãos das Farc (Forças Armadas Re

Devem ser libertados a ex-candidata a vice-presidente da Colômbia em 2002, Clara Rojas, seu filho Emmanuel, de três anos, e a ex-deputada Consuelo González. Os três serão liberados unilateralmente pela organização guerrilheira.

Kirchner faz parte de um grupo integrado pelos embaixadores em Caracas de Cuba, Germán Sánchez, e da França, Hadelin de la Tour du Pin, pelo ex-ministro del Interior do Equador, Gustavo Larrea, e pelo assessor presidencial do Brasil, Marco Aurélio Garcia.  Também integram a missão o vice-ministro da Coordenação de Movimentos Sociais da Bolívia, Sacha Llorente, e o alto comissário da Paz da Ciolômbia, Luis Carlos Restrepo.

Kirchner foi designado para a missão pela preswidente da Argentina, Cristina Fernández, atendendo a um pedido de Chávez. O ex-presidente viaja acompanhado pelo Ministro das Relações Exteriores, Jorge Taiana, assessores, um corpo de segurança e alguns jornalistas convidados. O grupo deve chegar a Caracas ainda nesta quinta-feira. Ele viaja a bordo do avião presidencial Tango 01, um boeing 757.

Taiana declarou antes de partir que a única tarefa dos emissários é ajudar a ação humanitária empreendida pela Venezuela com o consentimento do governo colombiano. Disse que a missão argentina viaja com muito otimismo e espera que esse passo sirva para abrir caminho à libertação de mais detidos, em primeiro lugar a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt.

Chávez agradeceu o gesto argentino, que empresta maior autoridade à missão que ele coordena. ''Quero agradecer à companheira Cristina Kirchner, a primeira que atendeu ao chamado e disse 'conte com minha cooperação''', comentou.  A embaixadora argentina em Caracas, Alicia Castro, explicou o gesto como ''manifestação da vontade'' da presidente de ''participar do acordo''.

Da redação, com agências