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Para Kirchner, resgate dos presos colombianos não será neste sábado

O ex-presdidente da Argentina, Néstor Kirchner, um dos representantes da comunidade internacional que mediam a libertação de três pessoas aprisionadas pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), previu neste sábado (29) que o resgate dos de

Kirchner permanece em Caracas, onde ele e os demais participantes da missão (representando o Brasil, Bolívia, Cuba, França e Equador) aguardam para dar início à segunda etapa da Operação Emanuel — estabelecendo negociações com a guerrilha colombiana.

Indagado sobre a possibilidade de o resgate se concretizar neste sábado, o ex-presidente respondeu: ''Você me faz uma pergunta dura e difícil, mas não acredito. Digamos, com a informação que possuo até agora, que está 65% a 35% para não.''

Enquanto aguarda a partida para a cidade colombiana de Villavicencio, onde começará a segunda fase da operação, Kirchner manteve uma conversa com o presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, mas não repassou o conteúdo do diálogo. Disse porém que a presidente Cristina Fernández ''mantém contato permanente com a delegação argentina''.

O rfepresentante brasileiro na operação de libertação de três detidos pelas Farc, Marco Aurelio García, admitiu que a entrega dos prisioneiros ''pode acontecer amanhã (domingo)'', devido a uma interrupção nas comunicações com a organização guerrilheira.

O assessor especial do presidente Luis Inácio Lula da Silva para assuntos internacionais disse à estatal Agência Brasil que a ''interrupção'' do contato entre as Farc e a missão humanitária deveu-se a cautelas da guerrilha. Previu, porém, que a operação terá êxito caso as partes estejam interessadas. Marco Aurélio considerou ''improvável'' que o governo colombiano empreenda represálias contra as Farc devido à interrupção nas comunicações.

Com informações da Agência Bolivariana de Notícias (http://www.abn.info.ve)