O vermelho é um símbolo

A cor vermelha é um simbolo usado por todos os militantes da esquerda. E precisa sempre ser lembrado como um símbolo, uma marca revolucionária. E todos os revolucinários precisam comemorar datas, eventos, lembrando da evolução das lutas ocorridas em todo

As experiências de revoluções socialistas de muitos países devem ser avaliadas, na busca de correção dos erros que foram ou são cometidos. E com a clareza necessária, não apenas fazendo críticas mas buscando formas de superar os equívocos. Portanto, não pode ser descartada de forma alguma o envolvimento das massas no processo revolucionário.


 


E nada melhor para iniciar uma discussão, um debate sobre a Revolução que pretendemos do que a lembrança de momentos históricos, comemorar efetivamente no dia 22 de fevereiro os acontecimentos da mesma data – os acontecimentos históricos de 1848.


 


Nesse dia, na França, constatou-se a morte, o assassinato, de mais de 100 mil operários que haviam provocado uma Revolução na busca de direitos que eram negados pela burguesia. Muitas bandeiras francesas foram usadas para cobrir corpos, ficando ensanguentadas, vermelhas. O fato provocou uma declaração do filósofo alemão Karl Marx, um dos ideólogos do comunismo. Ele disse de forma clara e objetiva que “o vermelho, a partir deste fato, passará então a ser a cor da revolução socialista”.


 


Foi mais uma frase, uma declaração desse teórico revolucionário que entrou para a história da luta operária. Todos os revolucionários sabem da importância da luta, da participação das massas para mudar a sociedade. Que cada um nesta data reflita sobre como está sendo sua efetiva participação nos movimentos sociais e em todos os momentos possíveis para mostrar a visão de uma nova estrutura social.
 


Uriel Villas Boas, representante da CTB na Baixada Santista