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China detém criminosos que incendiaram prédios em Lhasa

A polícia chinesa revelou nesta segunda-feira que prendeu todos os responsáveis pelos principais incêndios ocorridos durante os violentos distúrbios separatistas de meados de março no Tibete.

Em um anúncio divulgado nesta madrugada, as autoridades revelaram que se tratou de quatro grandes incêndios, nos quais morreram calcinadas 12 pessoas, três delas em Lhasa, a capital do Tibete, e outro no distrito de Dagze, no dia 15.



Até o momento os detidos são considerados suspeitos de originar os vorazes incêndiso em três prédios comerciais na cidade. Uma loja de roupas da cadeia Yishion, outra da cadeia Hongyu e uma terceira da cadeia de roupa jovem Playboy.



Segundo a polícia, um dos detidos confessou ter colocado fogo a uma loja de motocicletas em Dagze, atirando em seguida no incêndio um cilindro de gás liqüefeito, o que aumentou ainda mais a potência do fogo e que veio a causar a morte a cinco pessoas.



O proprietário e dois familiares, entre os quais  seu filho de oito meses, e dois trabalhadores foram as vítimas da violência separatista, de acordo com a versão polícial.



Na loja Yishion de Lhasa foram mortas cinco jovens trabalhadoras e por isso
Qime Lhazom e outros dois homens terão de responder à acusação de terem sido os autores de tais incêndios.



A informação da polícia também indica que está detido o piromaníaco que ateou fogo à loja de ropuas Hongyu, onde morreu uma trabalhadora de 45 anos.



Durante os distúrbios separatistas na capital tibetana morreram 18 civis e um policial, enquanto mais de 600 pessoas teriam ficado feridas.



A polícia deteve 414 suspeitos de terem alguma responsabilidade nos crimes, dos quais já foram postos em liberdade 111, devido à escassa participação na violenta manifestação separatista.



Também foi publicada uma lista das 53 pessoas mais procuradas que têm relação com os distúrbios, que causaram perdas econômicas, em Lhasa, de mais de US$ 35 milhões.