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Senado aprova projeto que aumenta investimento na saúde


Por unanimidade, o Plenário do Senado aprovou na quarta-feira (9) o projeto de lei complementar 121/07, de autoria do senador Tião Viana (PT-AC), que regulamenta a Emenda Constitucional 29 , que, pro sua vez, fixa os percentuais mínimos a serem inv

 



Pelo projeto, a União deverá aplicar, anualmente, o mínimo de 10% de suas receitas correntes brutas na saúde. Ao setor, deverão ainda ser destinados outros 12% dos recursos dos estados e do Distrito Federal e 15% dos municípios. Os entes federativos vão ter um prazo até 2011 para se adequarem a esses percentuais. O percentual a ser aplicado pela União em 2008 será de 8,5%, contra 9% em 2009, 9,5% em 2010 e finalmente 10%, em 2011.



Para os efeitos da proposta, são consideradas receitas correntes brutas a totalidade das receitas tributárias, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de contribuições, de serviços, transferências correntes e outras receitas correntes.



A proposta foi aprovada com as emendas e subemendas apresentadas na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde teve como relatores, respectivamente, a senadora Patrícia Saboya (PDT-CE) e o senador Augusto Botelho (PT-RR). O relator do projeto na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) foi o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE).



O senador Antônio Carlos Valadares avaliou que a aprovação do PLS 121/07 representa um alento ao setor de saúde pública, que passará a dispor de recursos a serem investidos na melhoria de hospitais e postos de saúde, beneficiando a população mais pobre.



O aumento progressivo dos percentuais a serem aplicados em saúde pelos entes federativos também foi defendido pelo senador Augusto Botelho, segundo o qual a regulamentação da Emenda 29 vinha sendo tentada desde a promulgação da Constituição.



O líder do DEM, senador José Agripino (RN), também destacou a importância do projeto e conclamou os deputados a manterem o texto aprovado no Senado.



Já o líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), disse esperar pela criação de um mecanismo de financiamento à saúde que não vincule receitas do Orçamento da União.



Fonte: Agência Senado