Agroecologia será debatida em seminário na Assembléia Legislativa 

O deputado Lula Morais, em parceria com a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semi-árido, com a Comissão de Agropecuária e Recursos Hídricos e com o Inesp – Instituto de Estudos e Pesquisas Sobre o Desenvolvimento do Ceará, realizará nos dias 2

A Agroecologia também é definida como a produção, cultivo de alimentos de forma natural, sem a utilização de agrotóxicos e adubos químicos solúveis. Esta técnica engloba modernas ramificações e especializações, como a: agricultura biodinâmica, agricultura ecológica, agricultura natural, agricultura orgânica, os sistemas agro-florestais, etc.


           


A produção agroecológica ou orgânica cresce no mundo todo a passo acelerado a uma taxa de 20 a 30% ao ano. Estima-se que o comércio mundial movimenta atualmente cerca de 20 bilhões de dólares, despontando a Europa, Estados Unidos e Japão como maiores produtores e consumidores.


 


O conceito de agroecologia e agricultura sustentável consolidou-se na Eco 92, quando foram lançadas as bases para um desenvolvimento sustentável no planeta. Nos dias de hoje, o termo é entendido como um conjunto de princípios e técnicas que visam reduzir a dependência de energia externa e o impacto ambiental da atividade agrícola, produzindo alimentos mais saudáveis e valorizando o homem do campo, sua família, seu trabalho e sua cultura.


 


Os sistemas agroecológicos têm demonstrado que é possível produzir propiciando a possibilidade natural de renovação do solo, facilita a reciclagem de nutrientes do solo, utiliza racionalmente os recursos naturais e mantém a biodiversidade, que é importantíssima para a preservação à degradação ambiental.


 


A Assembléia Legislativa do Ceará, através do mandato do deputado Lula Morais, realizou, em 2007, dois seminários que abordarem a importância da preservação do meio ambiente.  São eles: “Gestão das Águas” e “Prevenção e Combate à Desertificação”, nos meses de junho e outubro. Assim, se constatou o “Estado que se tem” diferente do “Estado que se deseja”. É nesse contexto que o Seminário “Agroecologia: Alternativa ao Desenvolvimento Sustentável no Ceará” se fundamenta. A programação anexa mostra um roteiro multitemático, embora não seqüencial. Na verdade, enfoca-se as experiências realizadas e em andamento, consubstanciando otimizar-se um roteiro para se buscar um “Ceará que queremos”.


 


 


 


Programação


 


 Módulo I – 28/04  das 14 – 18 horas


ABERTURA – Deputado Lula Morais


Tema 1: Transiçao Agroecológica – João Ambrósio Araújo Filho – UVA


 Tema 2: Manejo do solo em sistema agroecológico no Ceará – Teógenes Senna de Oliveira – UFC


Tema 3: Planejamento Permacultural – Oriel Bonilla Herrera – NEPPSA – UECE


   


 


 Módulo II – 05/05 14 – 18 horas


Tema 1: Uso dos solos nos assentamentos do Ceará – F. Amaro Gomes de Alencar – UFC


Tema 2: Algodão  agroecológico, agricultura familiar e comércio justo – Pedro Jorge Ferreira Lima – ESPLAR


Tema 3:  Agroecologia aplicada a pequenos produtores – Nicolas Fabre – EMATERCE


Tema 4: Projeto agroecológico/orgânico no campo – Hermínio José Moreira Lima – SDA


   


 


 Módulo III – 12/05 14 – 18 horas


Tema 1: Controle alternativo de pragas e doenças de plantas – José Júlio da Ponte – UECE


Tema 2: Práticas agroecológicas e convivência com o semi-árido – Narciso Ferreira Mota – UFC


Tema 3: Documentário do grupo permacultura da Bahia – Farias – ALCE


   


 


 Módulo IV – 19/05 8:30 – 12:30 horas


Tema 1: Produção/mercado de produtos agroecológicos – José Alves Moreno e João Lopes de Freitas – APOI (Associação dos Produtores Orgânicos de Ibiapaba)


Tema 2: Práticas agroecológicas – José Joaquim Machado Neto – EFA (Escola Familiar Agrícola Dom Fragoso- Independência – CE


Tema 3: Agroecologia e agricultura familiar – Camilo Santana – Secretário da SDA


   


 


 Módulo V – 26/05 14 – 18 horas


Tema 1:  Soberania alimentar e nutricional – Selma Azevedo – Economia Doméstica (UFC) e Elza Braga – Sociologia (UFC)


Tema 2: Método de organização de produtores orgânicos – Bráulio Magalhães e Regina Santiago – ADAO (Associação de Desenvolvimento de Agricultura Orgânica)


 


 


Fonte: www.lulamorais.com.br