Dança do dragão em São Paulo dá boas vindas ao Ano Novo Chinês
Para saudar a entrada do Ano do Boi, atletas de academias fizeram as danças do leão e do dragão no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (MASP), a partir do meio dia desta quarta-feira (21). A atividade integra a programação da 4ª Festa do Ano Novo C
Publicado 21/01/2009 16:19
Um colorido e dançante dragão chinês de 15 metros de comprimento e dois leões invadiram a avenida Paulista, acompanhado de cerca de 16 atletas de kung fu, que deram vida ao dragão, essa figura típica do folclore chinês. Outros dois atletas comandam cada um dos leões.
A Dança do Dragão é um espetáculo que leva uma mensagem de boa sorte e renovação. As ocasiões mais tradicionais para sua realização são as comemorações de Ano Novo, mas ela também é apresentada em outros eventos representativas da cultura chinesa. Já a Dança dos Leões é um ritual para espantar os maus espíritos e levar paz para os locais por onde passa.
A 4ª edição da Festa de Ano Novo Chinês, em São Paulo é organizada pela JCI Brasil-China (Junior Chamber Internacional), entidade criada em 2004, que tem como missão desenvolver nos jovens a capacidade de liderança e o empreendedorismo com responsabilidade social e promover a integração sócio-cultural entre o Brasil e a China.
Destino correto
Durante as comemorações do final de semana, as 15 barracas de comidas típicas instaladas na Rua Galvão Bueno, no tradicional Bairro da Liberdade, terão a chance de dar um destino ambientalmente correto ao óleo usado nas frituras.
Esta é a terceira vez que a festa firma parceria com a ONG Opech – Instituto e Organização de Preservação Ambiental, Empreendedorismo e Capacitação Humana. No ano passado, foram recolhidos cerca de 100 litros de óleo. ''Isoladamente, este número parece pequeno, mas se pensarmos que um litro de óleo contamina uma área de mil metros quadrados de água, a importância de tirar esses cem litros de óleo da natureza é muito grande'', explica Paulo Marusso, diretor de operações da ONG.
O óleo coletado será comercializado com uma empresa que o empregará na fabricação de biodiesel e a renda obtida com esta venda será revertida em ações sociais da Opech. Além da coleta nas barracas, a Opech instalará recipientes coletores de garrafas de óleo nos quais o visitante poderá depositar material trazido de casa.