Cejuve debate políticas públicas para a segurança
Em reunião na manhã desta sexta-feira (6/02), o Conselho Estadual de Juventude – Cejuve recebeu o pesquisador e criminólogo Ricardo Cappi; a socióloga e presidente do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra, Vilma Reis; e o deputado estadual Yulo
Publicado 06/02/2009 18:39 | Editado 04/03/2020 16:20
Os membros do Conselho estão reunidos agora à tarde para elaborar a carta que será entregue à Secretaria de Segurança Pública – SSP e ao governador Jaques Wagner com as resoluções aprovadas. “Os debates da manhã foram importantes para subsidiar as discussões da tarde, levantando questões contundentes e rico conteúdo”, apontou Oliveira.
Entre as medidas pré-definidas pelo Cejuve, está a exigência da mudança de comportamento dos policiais durante as festas populares; e a criação de mecanismos que permitam, à sociedade civil, acompanhar os processos movidos contra os oficiais – hoje, esse acompanhamento é restrito à Corregedoria, o que implica em um policial avaliando a conduta do outro. O comportamento da imprensa também é posto em xeque. “A imprensa desrespeita o direito de não-exposição do cidadão e o princípio fundamental de que se é inocente até que se prove o contrário”, critica Juremar.
Juventude plural
A reunião também irá definir o formato dos debates sobre direitos sexuais e reprodutivos, programados para acontecer em março, em menção ao Dia Internacional da Mulher; comemorado no dia 08. O evento pretende analisar e definir políticas públicas direcionadas às jovens mulheres e o combate à violência doméstica e familiar.
A juventude homossexual, do campo e carcerária também será abordada com políticas direcionadas a cada segmento específico. O foco do Conselho, entretanto, gira em torno da juventude negra; tema, inclusive, destacado como prioridade na Conferência Nacional de Juventude. “É a fatia da sociedade que tem sofrido maiores dificuldades na ausência de políticas públicas, especialmente quando se apuram os índices de homicídios e assassinatos em massa por parte dos chamados grupos de extermínio”, ressaltou o presidente do Cejuve.
De Salvador,
Camila Jasmin