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'Vozerio' da mídia cria falso conflito entre Fidel e Raúl

O ex-presidente cubano Fidel Castro afirmou ao sociólogo argentino Atilio Borón que “há uma só direção” no país e que deve haver mudanças no gabinete de seu irmão, Raúl, para enfrentar o “vozerio” da mídia internacional. Durante a conversa, Fidel, de acor

“Neste momento, a responsabilidade de governar é do meu irmão, não minha”, destacou Fidel na conversa com Borón deste sábado, registrada pelo jornal Clarín. O sociólogo, que participou, em Cuba, de um fórum sobre globalização, contou que estava em um restaurante de Havana quando, surpreendentemente, foi avisado de que Fidel o esperava nessa mesma tarde, e que passariam para buscá-lo e levá-lo ao encontro do líder revolucionário.


 


China e Cuba


 


Em artigo desta sexta (13), Fidel Castro citou declarações feitas pelo prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz na última quarta-feira em São Paulo. Stiglitz, que preside uma comissão da Organização das Nações Unidas (ONU) encarregada de definir soluções para a crise, afirmou que a China pode “guiar o mundo” para sair dos problemas.


 


“A China pode guiar o mundo para fora da crise econômica graças às suas saudáveis reservas internacionais, seu grande superávit comercial e seus maciços investimentos ao redor do mundo”, indica o trecho da declaração do economista norte-americano citado por Fidel.


 


O líder revolucionário cubano lembra no texto a crítica de Stiglitz ao governo Obama, que segundo o economista vem apresentando uma resposta à crise que “não é suficiente”. Fidel também ressalta a preocupação do prêmio Nobel da Economia com relação ao protecionismo, que vai “fazer sofrer mais os países em desenvolvimento”.