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Dívida externa sobe; FMI passa fatura da crise para pobres

O Banco Central (BC) anunciou que a dívida externa brasileira total voltou a subir em 2008, atingindo US$ 198,362 bilhões, contra US$ 193,2 bilhões, em 2007. Simultaneamente, o FMI anunciou uma “simplificação dos procedimentos” para concessão de emprés

Segundo a economista Sandra Quintela, do Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul (Pacs), o FMI quer transferir para os países pobres a fatura da crise criada pelos ricos. “É uma forma antiga de transferir para os países periféricos a fatura das crises que eles mesmos criaram”, diz. Para ela, há um processo deliberado de renovação dos ciclos de endividamento. “O FMI está se capitalizando outra vez. O próprio Congresso norte-americano aprovou um fundo de US$ 100 bilhões”, disse.


 


Para ela, “a crise está fazendo ressurgir das cinzas instituições que estavam relegadas a um segundo plano”. A economista, também ligada à Auditoria Cidadã da Dívida, lembrou que o mesmo ocorreu nos anos 1980 e 1990, a partir de sucessivas crises financeiras.


 


Já o diretor-gerente do FMI, o francês Dominique Strauss-Kahn, disse que a criação da nova “linha de crédito flexível” (LCF), destina-se a países que o FMI considera bem-administrados, “com fundamentos, políticas e um histórico muito sólido de adoção de suas políticas”.


 


Com informações do Monitor Mercantil