Emprego formal volta a crescer na Bahia

Os trabalhadores baianos receberam uma notícia animadora nesta quarta-feira (15/4). Em março, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego, registrou 51.525 admissões e 47.028 desligamentos na Bahia, gerando

Segundo análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento, a performance foi significativa frente ao cenário nacional, já que a expansão de 0,33% no estado foi três vezes superior à do conjunto do país (0,11%) e os 4.497 empregos gerados na Bahia responderam por cerca de 13,0% do saldo do Brasil (34.818 vagas). Em termos regionais, o resultado foi ainda mais expressivo: o Nordeste obteve retração de 40.208 postos, fruto, sobretudo, da sazonalidade negativa da agroindústria da cana de açúcar.


 


A RMS voltou a contratar em março, gerando 2.810 vagas, o equivalente a 62,5% do total estadual, contra 37,5% no interior (1.687 empregos). Dentre as nove principais regiões metropolitanas do país, a RMS teve o terceiro melhor resultado, atrás do Rio de Janeiro (+7.530 vagas) e Belo Horizonte (+4.244 empregos). As regiões do Recife (-7.204 postos), São Paulo (-3.218) e Belém (-1.062) apresentaram resultados negativos.


 


Entre os municípios, os destaques, em termos absolutos, são: Itamaraju (1.628 empregos), Salvador (1.223) e Lauro de Freitas (1.074). Aqueles que mais fecharam vagas foram Porto Seguro (-417), Rio Real (-329) e Nova Viçosa (-235).


 


O bom desempenho da RMS está diretamente associado à performance dos setores de Serviços (2.185 empregos) e Construção Civil (1.529). No setor de Serviços, merece destaque o contingente de 1.268 novos empregos gerados no segmento de alojamento, alimentação, reparação e manutenção, o que está relacionado com a estratégia de prolongamento das atividades associadas ao verão, após o término do carnaval.


 


“O desempenho de março ratifica a trajetória de reação do mercado formal de trabalho na Bahia, vivenciada desde fevereiro, e traz alguns elementos que permitem traçar um cenário promissor para os próximos meses. Primeiramente, a RMS voltou a gerar empregos e o interior continuou apresentando resultados positivos. Em segundo lugar, a análise por setores indica uma retomada de atividade”, avalia Geraldo Reis, diretor-geral da SEI.


 


Dados do primeiro trimestre


 


De janeiro a março de 2009, a Bahia acumula um saldo positivo de 4.002 empregos, um incremento de 0,30%, desempenho bastante favorável frente aos contextos nacional (-57.751 vagas) e nordestino (-81.223). O interior do estado responde amplamente pelo desempenho positivo, com 3.557 novos empregos no primeiro trimestre, o equivalente a cerca de 89,0% do saldo total estadual. A RMS acumula 445 novos postos, revertendo o saldo negativo de – 2.365 vagas que acumulava durante os meses de janeiro e fevereiro.


 


Os Serviços passaram a liderar a geração de emprego em 2009, com a criação de 2.731 empregos no trimestre. Em seguida, a Agropecuária tem saldo positivo de 2.600 vagas. A Construção Civil também apresenta performance positiva, com a criação de 2.463 novas oportunidades de trabalho. Os Serviços Industriais de Utilidade Pública acumulam 399 vagas no ano.


 


Dentre os municípios, se destacaram na geração de emprego no primeiro trimestre, estão Itamaraju (1.580 novas vagas), Lauro de Freitas (1.182) e Cruz das Almas (1.094). No sentido oposto, os que mais eliminaram vagas  foram Juazeiro (-595), Simões Filho (-406) e Nova Viçosa (-290 postos). A capital baiana acumula um saldo negativo de -154 empregos de janeiro a março de 2009.


 


 


Com informações da Agecom do Governo da Bahia