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Esquerda discute formação de bloco em Brasília

Sob a expectativa de uma possível aliança entre o PT e o DEM do governador José Roberto Arruda ou com o ex-governador Joaquim Roriz (PMDB) para a disputa do Governo do Distrito Federal, os partidos da esquerda PDT, PCdoB e PSB debatem a alternativa de

O assunto foi tratado num encontro que contou com a presença de Rollemberg, o senador Cristovam Buarque (PDT) e o presidente regional do PCdoB, Apolinário Rebelo. Os três partidos possuem na capital um senador, um deputado federal e dois distritais.


 


Segundo o Correio Braziliense desta quinta (7), os dirigentes acreditam que pode haver uma imposição da direção nacional do PT para que em 2010 o partido feche com o DEM ou com PMDB visando um forte palanque regional para a candidatura à Presidência da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rouseff.


 


A avaliação é de que se isso acontecer muitos eleitores do PT em Brasília ficarão sem alternativa nas próximas eleições e poderão optar por uma candidatura de esquerda alternativa. “Representaríamos a esquerda que manteve a posição e o embrião dos antigos ideais”, analisa Cristovam.


 


O deputado Rollemberg, que disputou o Buriti em 2002, mas teve apenas 6,78% dos votos, garantiu que não tem medo de participar do embate eleitoral, mesmo com a chance hoje considerada remota de se eleger.


 


“Quando fui candidato em 2002, tinha uma candidatura quase solitária. Não tenho medo de disputar agora com o apoio do PDT, de Cristovam e do PCdoB”, afirmou Rollemberg ao jornal.


 


Eles decidiram ontem que vão se reunir pelo menos uma vez por semana daqui para a frente. Também deverão tomar posições conjuntas sobre temas de repercussão. Cristovam disse que hoje a “predisposição” é de os três partidos saírem juntos. “Mas não descartamos fechar com o PT.”


 


O PT já antecipou para agosto suas prévias visando à disputa ao governo. O ex-deputado federal do PCdoB, Agnelo Queiroz, e o atual deputado federal Geraldo Magela, ambos do PT, são os mais cotados para encabeçar uma chapa. A decisão desagradou o comando nacional da sigla.


 


De Brasília com informações do Correio Braziliense