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OCDE: desemprego será o maior desde a 2ª Guerra Mundial

O desemprego médio entre os 30 países membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve aumentar para 9,8% no ano que vem, ante projeção de 8,5% em 2009, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira. De acordo com o s

“O desemprego vai continuar a aumentar, em um total de 25 milhões de desempregados a mais desde fim de 2007 até o fim de 2010. Jamais vimos um nível de desemprego tão alto desde o final da Segunda Guerra Mundial”, afirmou Gurría, na abertura do Fórum 2009 da OCDE. É a Europa quem deve ter os piores números: a taxa de desemprego deve passar de 10% em 2009 e aumentar para 12% em 2010, semelhante às expectativas para os Estados Unidos (de 9,3% para 10,1%), mas inferior ao Japão (de 5,2% para 5,7%).


 


Apesar do aumento generalizado dos números, o especialista alerta que nada do que está acontecendo é inesperado.  “Temos de saber interpretar a dinâmica dos números. Não é porque o desemprego será maior que a situação estará pior. O desemprego é naturalmente uma das consequências mais marcantes de uma crise econômica, e também uma das variáveis que mais demora a se restabelecer. É absolutamente normal”, esclareceu o secretário-geral.


 


EUA


 


Segundo a OCDE, o “esforço extraordinário” da administração norte-americana foi responsável por uma retomada inesperada da atividade econômica no país. No entanto, o aumento do crescimento deve se bloquear na medida em que os efeitos das iniciativas forem se dissipando.  “A fase mais importante agora é de consolidar o que já foi feito. Não são necessárias mais medidas de relançamento, mas é importante manter as que foram feitas durante um certo tempo”, afirmou o chefe de Economia da instituição, Jorgen Elmeskov.


 


Lentamente, diversos fatores econômicos começam a dar sinais de reação à crise. Os níveis de confiança nas empresas já demonstram estar aumentando, depois de contínuas quedas verificadas desde julho do ano passado. Também a oferta de crédito passa gradativamente a níveis mais animadores, enquanto que os índices de inflação devem se reduzir ao longo dos próximos meses, podendo chegar a número “muito baixos” até o final de 2010. Uma estabilização completa da economia, no entanto, é prevista apenas para 2016.


 


Com informações do Portal Terra