Grupo homenageia Guerrilha do Araguaia
O Grupo Tortura Nunca Mais-RJ realizará, no dia 26, o Dia Internacional de Luta Contra a Tortura. Serão apresentados trabalhos feitos por descendentes ou parentes de pessoas que foram torturadas e mortas pela ditadura, como a apresentação da canção “Rio A
Publicado 24/06/2009 20:58 | Editado 04/03/2020 17:04
No dia 23, o GTM-RJ criticou a criação de um grupo de trabalho, de caráter militar, para recolher e identificar os corpos dos guerrilheiros e militares mortos na Guerrilha do Araguaia.
Segundo o Tortura Nunca Mais, “a coordenação dos trabalhos desse grupo seria entregue ao General Brandão, chefe do Serviço de Informação do Exército brasileiro, o que a nosso ver foi uma tentativa perversa de constrangimento aos familiares. Entendemos que o papel das Forças Armadas nesse processo é o de fornecer as informações que estão nos seus arquivos e que já deveriam ser do conhecimento de todos os brasileiros”.
O GTM-RJ defende que todas as iniciativas de localização, recolhimento e identificação dos corpos sejam conduzidas pela Comissão Especial, constituída e funcionando sob o escopo da Lei nº 9.140 de 1995. Exigir a abertura de todos os arquivos com as informações guardadas pelos militares que sirvam de subsídios aos trabalhos dirigidos pela Comissão; e o cumprimento de sentença da juíza Solange Salgado, em 30 de junho de 2003, que indica ao governo brasileiro a abertura de todos os arquivos das Forças Armadas e a intimação dos militares envolvidos para prestarem depoimento.
Debate
No dia 26, haverá também o lançamento de dois livros “Clínica e Política 2” e “20 Anos da Medalha Chico Mendes de Resistência” e uma mesa redonda com a Desembargadora Salete Macalós e a psicanalista e professora da UFF Cristina Rauter.
O evento será às 18h, na sede do IAB (Rua Pinheiro, 10 Flamengo).