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Lula decide reajustar o programa Bolsa-Família

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou a decisão política de reajustar ainda neste ano o benefício do Bolsa-Família. Ele já orientou a equipe econômica a avaliar o impacto da medida nas contas do governo.

Atualmente, 11,3 milhões de famílias estão cadastradas no programa de transferência de renda e recebem de R$ 20 a R$ 182 por mês. O valor médio do benefício é de R$ 85. Com o aumento, esse valor pode chegar a R$ 95. Em Brasília, auxiliares de Lula dizem que o aumento do benefício do principal programa social do governo faz parte da política de incentivo ao mercado de consumo.


 


O reajuste aumentará o poder de compra da classe mais baixa da população, ressaltam os assessores. O próprio presidente avalia que o reajuste não será criticado pela oposição por causa das medidas de desoneração. O ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, já apresentou ao presidente uma série de estudos de reajustes do benefício.


 


O aumento do valor poderá ser atrelado a indicadores econômicos como o salário mínimo ou a inflação. Lula poderá ainda dar um reajuste de uma só vez para compensar a inflação acumulada desde julho de 2008 mais a previsão de inflação para o próximo ano. Para 2009, o orçamento previsto para o ministério é de R$ 11,9 bilhões, contra R$ 10,6 bilhões no ano passado.


 


No final de janeiro, Lula autorizou o aumento da faixa de entrada no Bolsa-Família, de R$ 120 para R$ 137. Segundo o Ministério, a medida deve incluir no programa 1,3 milhão de famílias até outubro.


 


Com informações da Folha de S. Paulo e de O Estado de S. Paulo