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Angola apresenta avanços na luta contra a pobreza

O nível de pobreza social em Angola passou de 40,42% em 2002 para os 36% atuais, o que demonstra os esforços do Executivo para reduzir esse flagelo, avaliaram fontes do governo, nesta segunda (12), em Angola.

A secretária do presidente da República para a Área Social, Rosa Pacavira, disse em um espaço público televisivo que o Estado vai trabalhar para reduzir essa taxa para a metade, até 2015, através da implementação de diversas iniciativas.

Entre essas propostas se encontram os programas municipais integrados de combate à fome e à pobreza, que incluem o autoabastecimento rural de alimentos mediante produções agrícolas, a disponibilidade de água potável e de uma habitação decente.

O impulso a esses planos se impõe, já que, segundo dados oficiais, na área urbana, uma em cada 10 pessoas é pobre, enquanto no meio rural sete de cada 12 angolanos vivem com menos de um dólar por dia.

Para reverter essa situação, o governo admite a necessidade de aumentar, no futuro, o salário mínimo nacional neste país com uma população estimada de 16 milhões de habitantes.

Angola também implementa o Água para Todos, uma iniciativa que visa beneficiar com esse serviço as populações rurais, como forma de reduzir a incidência de doenças como diarréia e malária, entre outras.

Segundo Pacavira anunciou, nas 18 províncias desta nação, o Executivo vai construir casas para pessoas da terceira idade, a fim de melhor atender aos idosos.

Em relação ao nível de pobreza, as organizações internacionais indicam que, entre 158 países, Angola ocupa o 40º lugar, à frente de territórios africanos como República Democrática do Congo, Moçambique, Zimbábue, Zâmbia e Namíbia.