Presidentes do PCdoB e da Petrobras debatem economia na Bahia

Os presidentes nacional do PCdoB, Renato Rabelo, e da Petrobras, José Sérgio Gabrieli, serão os primeiros palestrantes do seminário sobre economia baiana, que o PCdoB Bahia e a Fundação Maurício Grabois promovem no próximo sábado (1º/10), a partir das 8h30, no Hotel Sol Barra, em Salvador. O evento contará ainda com exposições do secretário Estadual do Trabalho, Nilton Vasconcelos, do economista Renildo Souza e do presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães.

Voltado prioritariamente para dirigentes e militantes do PCdoB, dirigentes sindicais e de movimentos sociais, trabalhadores, economistas e parlamentares, o Seminário de Economia Baiana será aberto também para qualquer pessoa que tenha interesse pelo tema. O evento será inaugurado pelo presidente do PCdoB, Renato Rabelo, que fará uma exposição sobre desafios políticos do desenvolvimento econômico brasileiro. Logo em seguida será a vez do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrieli falar sobre a Bahia, cenários e perspectivas da economia. A manhã será encerrada pelo debate com os presentes.

O seminário será retomado às 14h, com uma palestra do economista Renildo Souza sobre os impasses da economia baiana. Em seguida, o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia, Nilton Vasconcelos, fala de questões vinculadas à valorização do trabalho e do trabalhador. O evento se encerra com a exposição do presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, sobre os rumos da economia baiana.

O PCdoB promove estes debates para fundamentar com opiniões distintas, o que seria necessário para que a economia baiana se desenvolva de forma sustentável, com a valorização do trabalhador, distribuição de renda e firmando a questão da soberania nacional. “O objetivo do seminário é partir para uma visão mais de conjunto sobre a economia baiana e isto interfere muito no tipo de desenvolvimento econômico que se quer”, informa Carlos Valadares, da Fundação Maurício Grabois.

“Este é um momento decisivo em relação à crise econômica mundial e como desenvolver a economia numa situação que se prenuncia uma crise maior do ponto de vista internacional. Então, a gente vê a situação da Espanha, Portugal, Itália, Grécia e do país chefe desta crise, que são os Estados Unidos. Diante desta situação é preciso dizer, qual vai ser o rumo da economia no país e aqui na Bahia numa situação em que a crise tem se agravado no mundo. Então, a gente precisa que esta situação seja de tão forma resolvida, que esta crise não recaia sobre o lombo dos trabalhadores e sim possa fazer com que os bancos e determinados setores especulativos sejam de fato penalizados em função do desenvolvimento produtivo do investimento na produção”, acrescentou Valadares.

De Salvador,
Eliane Costa