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Chilenos querem realização plebiscito como exercício democrático

A Frente "Democracia para o Chile" que aglutina cerca de70 organizações sociais e cidadãs, convocou a uma concentração para a próxima quinta-feira em Santiago para reivindicar o estabelecimento do plebiscito vinculante como exercício democrático.

Em coletiva de imprensa neste domingo (30), representantes do mencionado bloco precisaram que a manifestação terá lugar na Praça Armas de Santiago e coincidirá com a entrega a um grupo de parlamentares de uma proposta de Lei de Plebiscito, elaborada por quase uma centena de agrupamentos da sociedade chilena.

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Assim anunciaram Luis Mariano Rendón, de Ação Ecológica; Rosario Carvajal, da Associação Chilena de Bairros e Zonas Patrimoniais e Orieta Candia, da Assembléia Cidadã pelo Plebiscito, entre outros dirigentes sociais, sindicais e comunitários.

"O Chile cumpriu mais de duas décadas, desde o término da ditadura, em que sua soberania foi seqüestrada pela classe política, a que optou por viver de costas aos cidadãos, em impuro casamento com os grandes senhores do dinheiro", denunciaram os organizadores do protesto.

“A institucionalidade imposta pelo regime militar de Augusto Pinochet (1973-1990) terminou por esgotar à maioria dos chilenos, vítimas de uma farsa de democracia, assinalada pela depredação da natureza, o atropelo dos povos originários e insuportáveis níveis de desigualdade social”, acrescentaram em uma declaração.

“A cidadania cansou-se do abuso e tem entendido que o Chile urge por mudanças profundas; por isso as maiorias devem decidir mediante o ato do referendo vinculante”, reforçaram.

Fonte: Prensa Latina