Lideranças do PCdoB/RJ em entrevistas de repercussão nacional
Na última semana os militares se reuniram no Centro do Rio para comemorarem os 48 anos do Golpe de 1964. O ato gerou enorme revolta na sociedade civil, que se mobilizou e fez um grande protesto em frente ao Clube Militar. O PCdoB/RJ esteve presente e lideranças do partido concederam entrevistas de repercussão nacional.
Publicado 05/04/2012 15:33 | Editado 04/03/2020 17:03

Diversas equipes de reportagem estavam cobrindo a manifestação contra a festa dos homens de farda, grandes emissoras de rádio e TV fizeram a cobertura do ato. Dirigentes do PCdoB/RJ e da UJS/RJ foram ouvidos e algumas entrevistas repercutiram por todo país
O maior destaque foi de Dilcéia Quintela, Secretária de Mulheres do PCdoB/RJ, que concedeu entrevista ao popular programa CQC, conhecido por fazer piadas com questões sérias. Entretanto, a equipe do programa manteve a seriedade na entrevista da comunista e valorizou as palavras de Dilcéia, presa e torturada durante o Regime Militar.
“Eu fui presa no dia 31 de maio de 1975, fui levada para o DOI-CODI, fui torturada, meu filho tinha 4 meses de idade e foi desmamado pela ditadura militar. Portanto, este ato é um acinte à democracia e ao nosso país”, afirmou Dilcéia.
A dirigente do PCdoB/RJ também foi questionada sobre a Comissão da Verdade: “Eu acho que deve acontecer o mais rapidamente possível, porque não há anistia para torturador”, finalizou a comunista.
Além de Dilcéia, o Secretário Sindical do PCdoB/RJ, Fernando Nogueira concedeu entrevista, o dirigente da UJS/RJ, Rodrigo Ribeiro e Djalma.