Lula Morais destaca investimentos na saúde e combate à seca

Para Lula, a iniciativa quer qualificar e facilitar o transporte de equipes de saúde da família da sede dos municípios para os distritos, assegurando atendimento à população que mora mais distante. Segundo o Governo do Estado, dos 143 municípios, 16 receberão dois veículos por manterem 10 ou mais equipes do PSF em operação. “O Estado não teria essa responsabilidade direta, mas com esta doação e com a construção das Unidades de Pronto Atendimento vai formatando uma rede de saúde pública importante para o Ceará”, reforçou.

Ainda em seu pronunciamento, Lula Morais elogiou as iniciativas da presidente Dilma Rousseff para minimizar os prejuízos da seca verde no Nordeste. Ela esteve reunida nesta segunda-feira, em Aracaju (SE), com governadores da Região, inclusive Cid Gomes, para discutir as ações emergenciais. “As chuvas irregulares não permitem uma produção segura e alguns municípios do Ceará já perderam acima de 50% da safra”, comentou o deputado.

Ele destacou que a presidente se comprometeu a abastecer o caixa do Ministério da Integração Nacional com R$ 2,7 bilhões, até dezembro; recursos que deverão minimizar os danos sofridos pelo homem no campo. Entre as medidas anunciadas por Dilma, o deputado destacou a concessão de crédito para pequenos produtores e a recuperação de poços artesanais. As ações serão possíveis por meio de medidas provisórias.

Em aparte, o deputado Idemar Citó (DEM) cobrou mais sincronismo entre as três esferas de governo nas ações de combate aos prejuízos da seca. Ele disse que os fazendeiros, muito inseguros com o futuro da produção, estão comprometendo ainda mais suas finanças e propriedades.

Antonio Carlos (PT) afirmou que o governador Cid Gomes está ciente da situação e trabalha para minimizar os prejuízos do homem do campo. “O Governo do Estado e a Presidência da República estão atentos”, reforçou.

Para Leonardo Pinheiro (PSD), esta é uma das piores secas dos últimos 40 anos. “Antecipar o pagamento do seguro safra para maio é muito importante porque já é grande a dificuldade de alimentar o rebanho”, comentou.

Ferreira Aragão (PDT) destacou que produtos básicos como o feijão, tradicional na mesa do brasileiro, estão caros e este custo compromete a alimentação, especialmente dos mais pobres.

Fonte: Agência de Notícias da AL