Comitê municipal de Tabira discute sobre a questão da mulher

A reunião contou com as presenças dos dirigentes municipais Dedé Rodrigues, Beliato, Célia, Dona Maria e Vagner Leandro e as discussões giraram em torno de dois pontos: o primeiro foi sobre a 2ª Conferência das mulheres do PCdoB que ocorrerá no Estado no dia 05 de maio depois a Conferência Nacional que também ocorrerá de 18 a 20 de maio deste ano.

O professor e presidente do Partido Dedé Rodrigues fez uma intervenção inicial abordando os principais pontos do documento da Conferência. “Quero destacar que a emancipação total da mulher que está diretamente relacionada com a emancipação política e humana de todas as formas de opressão e discriminação sofridas pelas classes trabalhadoras sob o jugo do capital que na visão do partido só virá como o novo socialismo implantado no Brasil. Vale destacar também que a luta das mulheres e dos homens por um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento no Brasil e a ampliação das conquistas parciais das mulheres estão ligadas a este projeto maior do partido” explicou.

No final da reunião foram escolhidas como delegadas à conferência Estadual Ivete e Vânia.

A DISCUSSÃO SOBRE AS QUESTÕES LOCAIS

As mulheres presentes na reunião, que no geral, fazem parte da AMURT apresentaram um leque de propostas e reivindicações que serão sistematizadas e discutidas na direção do partido para o amplo conhecimento dos partidos aliados e posteriormente da sociedade tabirense.

Algumas frases que sintetizam o nível de consciência elevada dessas bravas mulheres de Tabira marcaram a discussão:

“Tudo que a gente faz é em prol de toda sociedade”, afirmou Dona Maria da AMURT.

“Parabenizo a iniciativa do partido e sempre admirei o PCdoB porque ele é um partido de luta. É preciso haver muitas palestras como essa”, explicou Lúcia da AUNIFIC e do PT de Tabira.

“Este é um momento especial, precisamos aproveitá-lo bem. As pessoas vivem preocupadas com o ter e com as aparências, mas nós lutamos por todas as Marias e por todos os Joséis. Creio que maior dificuldade das mulheres é acessar as políticas públicas”, disse Ivete da AMURT.

Do Recife,
Elaine de Paula.