Artesanato é ferramenta de inclusão social

Um grupo de internos do Projeto Criamundo está participando de oficinas de capacitação artesanal promovidas pelo Instituto Mauá. O Projeto, de responsabilidade social da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão da UFBA – Fapex, trabalha junto a pacientes portadores de distúrbios mentais, como esquizofrenia e transtorno bipolar, com ações voltadas para a inclusão social.

Apoiador da iniciativa, o Mauá já desenvolvia capacitações para internos do Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira, onde o próprio Criamundo surgiu, em 2004. “É gratificante transformar a vida das pessoas através do artesanato”, destacou a diretora geral do Mauá, Emília Almeida. “É um trabalho que, certamente, resgata a autoestima dos pacientes, os coloca em atividade e ajuda a inserção no mercado de trabalho e na sociedade”, ressaltou.

A capacitação é no desenvolvimento de produtos em cestaria e trançado. Desde julho, quando a atividade teve início, os alunos já produziram bijuterias, caixas decoradas e porta-retratos. “O trabalho está sendo ótimo. Alguns precisam de mais atenção, mas o saldo é extremamente positivo e superou as expectativas”, afirmou Rebeca Figueiredo, instrutora credenciada no Mauá e responsável pela oficina. “Eles são muito habilidosos”, pontuou.

Ao fim do curso, que totaliza 80 horas, os participantes são articulados com cooperativas de artesanato, através da Fapex, para dar seguimento à produção com vistas à comercialização. O encerramento é no dia 21 de setembro.

Ascom/Instituto Mauá