Síria, Irã e Turquia protestam contra negligência da ONU

 Em reunião neste domingo (03), o presidente sírio Bashar Al-Assad e o presidente do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Said Ialili, condenaram os ataques aéreos israelenses a um centro de pesquisa próximo a Damasco, na semana passada. Também o primeiro-ministro turco Recep Tayyep Erdogan protestou contra os ataques e contra a falta de reação da ONU.

 Para Al-Assad, os ataques israelenses têm como objetivo a desestabilização da Síria, e enquadram-se na política que inclui o apoio aos grupos internos que estão em combate com o governo desde 2011. Durante os últimos meses, Israel também já vinha disparando vários projéteis de artilharia contra a Síria, supostamente em resposta a disparos feitos desde territórios sírios contra os israelenses.

Irã, China, Rússia, Iraque, Egito, Hezbollah, a Liga Árabe (com 22 países) e a Organização da Cooperação Islâmica (que reúne 57 países muçulmanos) também se manifestaram contra os ataques israelenses, considerando-os mais um fator desestabilizador da região. Por outro lado, o Secretário Geral da ONU, Ban Ki-Moon, limitou-se a expressar sua “grave preocupação”, mas não condenou a agressão.

No interior, o governo de Israel recentemente reeleito declarou mais uma vez estado de alerta máximo na região norte dos territórios palestinos ocupados, com receio de haver reações violentas contra os ataques à Síria.

Com Hispan TV