Publicado 17/03/2013 12:47 | Editado 04/03/2020 17:16

De torneio em homenagem ao rei da Arábia Saudita, em 1992, a Fifa converteu a Copa das Confederações, a partir de 2001, em uma prévia da Copa do Mundo que se realiza a cada quatro anos. Um de seus objetivos extracampo é azeitar a infraestrutura do país anfitrião, sobretudo os estádios, para que no ano seguinte o grande espetáculo mundial do futebol se realize sem transtornos. A de 2013 vai ser travada no mês de junho em seis cidades do Brasil – Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador.
Até o começo da semana, torcedores de 138 países já haviam comprado 475. 389 ingressos. A procura superou a oferta, obrigando a Fifa a cadastrar os interessados para em seguida sortear os compradores. Estão esgotadas as entradas para o jogo de abertura do Brasil com o Japão, em Brasília, e com a Itália, em Salvador. Segundo a Fifa, a maior parte dos pedidos é do Brasil, seguido de Estados Unidos, México, Espanha, Japão, Alemanha, França, Itália e Argentina.
A Copa das Confederações de 2013 terá, além da brasileira, seleções campeãs regionais ou continentais, na melhor composição do torneio até agora, com quatro vencedores de Copas (Brasil, Espanha, Itália e Uruguai), além de Japão, Taiti, México e Nigéria. Anfitriões, vamos oferecer o que há de mais moderno em estádios, alguns já inaugurados, com comodidade inédita entre nós para o torcedor.
A hospedagem é garantida pela infraestrutura e tradição turística das cidades -sedes, acostumadas a receber multidões. Recife, Rio de Janeiro e Salvador acolhem mais de um milhão de turistas no Carnaval, enquanto para a Copa de 2010 na África do Sul acorreram 310 mil estrangeiros. A venda relâmpago e recorde dos ingressos para a Copa das Confederações é o primeiro indicador de que o mundo confia na capacidade brasileira de organizar os megaeventos esportivos.
*Aldo Rebelo é Ministro do Esporte, deputado licenciado pelo PCdoB.
Artigo publicado no jornal Diário de S. Paulo