Dirigente da CTB recebe anistia por perseguição durante ditadura
Com um pedido formal de desculpas do Estado brasileiro, o secretário adjunto de Relações Internacionais da CTB e presidente do PCdoB no Rio de Janeiro, João Batista Lemos, recebeu nesta quarta-feira (24/04), em julgamento no Ministério da Justiça, em Brasília, anistia pela perseguição sofrida na época da ditadura militar. Segundo ele, é preciso agora aprofundar a democracia com a reforma política que permita a participação de todos no processo eleitoral.
Publicado 25/04/2013 18:04 | Editado 04/03/2020 16:16
Com um pedido formal de desculpas do Estado brasileiro, o secretário adjunto de Relações Internacionais da CTB e presidente do PCdoB no Rio de Janeiro, João Batista Lemos, recebeu nesta quarta-feira (24/04), em julgamento no Ministério da Justiça, em Brasília, anistia pela perseguição sofrida na época da ditadura militar. Segundo ele, é preciso agora aprofundar a democracia com a reforma política que permita a participação de todos no processo eleitoral.
Em seu discurso, Batista lembrou que a ditadura teve um corte de classe e que o sistema ditatorial era financiado e defendia os interesses do capitalismo e do imperialismo. Ele destacou os vários casos – dele e dos companheiros da época – que foram demitidos do trabalho por sua atuação sindical, tendo inclusive caso de trabalhadores algemados e levados presos de dentro das fábricas.
Após o pedido de desculpa – momento mais emocionante do julgamento, Batista disse que “a anistia representa mais um incentivo para continuar na luta pelo socialismo”.
Fonte: Blog do Renato Rabelo no Portal da CTB