Professores vão encaminhar nova demanda ao secretário da Educação
Após inúmeras manifestações, paralisações, na última assembleia, realizada nesta terça-feira (23/07), os professores da rede municipal de ensino definiram uma nova proposta a ser entregue ao secretário da Educação, João Carlos Bacelar. De acordo com a diretora da APLB, Elza Melo, se a nova demanda não for aceita, nova assembleia será feita, com o indicativo de greve.
Publicado 25/07/2013 18:55 | Editado 04/03/2020 16:16
Pelo novo documento produzido pelos professores, o reajuste salarial deve ser feito da seguinte maneira: 2,5% agora, retroativos a maio, 2,5% em agosto e 3% em novembro. Além disso, a categoria quer que o processo de avaliação de desempenho 2013 seja realizado até outubro, cumprindo o que determina a lei vigente. Os docentes exigem ainda a constituição da Comissão (SMEDxAPLB) para coordenar o processo de avaliação. E querem que seja feita a mudança da referência para janeiro.
Em plena campanha salarial, os professores deixaram bem claro que agora vão unir forças para ver as reivindicações atendidas. “Nós vamos voltar a sentar com o secretário e tentar negociar. Se ele quiser greve, nós vamos fazer. Eles têm de aceitar a proposta encaminhada pela base”, afirma Elza.
No entanto, a categoria destacou que está preparada para o novo embate para o qual se encaminham, que é a instalação do Plano de Carreira, que está em discussão. “Estamos cansados das paralisações, mas foi uma reflexão e agora vamos guardas as energias para arrancar o Plano de Carreira, além da assistência médica, pleitos antigos dos professores municipais”, diz Marilene Betros, diretora da APLB.
De Salvador,
Maiana Brito,
Com ascom APLB