Farc-EP condenam ações do governo contra protestos na Colômbia

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) condenaram, nesta sexta-feira (23), a militarização do governo do presidente Juan Manuel Santos diante da greve nacional agrária e popular no país.

Em um comunicado lido pelo membro da delegação para as negociações de paz, o guerrilheiro Marco Leon Calarcá, a insurgência afirmou que se juntou às múltiplas expressões de descontentamento social contra as políticas neoliberais de fome e saques que estão levando à falência mais de 14 milhões de camponeses, além de manter 30 milhões de colombianos em condições de pobreza.

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A greve nacional por tempo indeterminado completou, nesta sexta-feira (23), seu quinto dia, com dezenas de feridos, presos e cerca de 100 bloqueios em estradas e ruas, enquanto os manifestantes ainda esperam para iniciar uma mesa de negociação com o governo.

"Insistimos que sem ouvir a voz do povo não se poderá alcançar a paz para a Colômbia. É por isso que temos reiterado como proposta para a mesa a necessidade urgente de estabelecer garantias específicas para a oposição política que encabeça movimentos sociais e políticos", diz o texto.

Com Prensa Latina