Cuba adota medidas contra entrada de capital ilícito

Cuba adota medidas para minimizar o rendimento de capital ilícito proveniente de transações mediante investimentos estrangeiros, afirmou na quinta-feira (28) uma especialista do Banco Central de Cuba (BCC). Perto da ocasião de entrar em vigor a Lei 118 do Investimento Estrangeiro, o país ajusta mecanismos que legalmente e economicamente favoreçam a entrada de financiamento com o menor risco possível.

banco central de cuba

A secretária jurídica do BCC, Marlié León, apontou que a entrada de capital ilegal a Cuba parte da transação desde um banco estrangeiro para um nacional, e esse monte se coloca numa conta de depósito habilitada ao efeito.

De acordo com um reporter da Agência de Informação Nacional esse processo deve traduzir numa diminuição do perigo de rendimento de dinheiro ilícito ao país, ainda que não se elimina totalmente, assegurou a especialista.

Mundialmente, os bancos têm estabelecidos sistemas que facilitam obter informação sobre as atividades de seus clientes e a procedência de seu capital, daí que estas quantidades não podem ingressar se não é pela via bancária tal e como está regulado pelo BCC.

A tais efeitos -apontou a secretária- na certificação do banco aparece uma referência à declaração da inversora sobre a procedência legal de seu dinheiro, o qual exime à instituição de qualquer responsabilidade, inclusive em frente a terceiros.

Também contará em cada caso a informação a respeito de abonos bancários e outros elementos que permitam valorizar os rendimentos do inversor e sua possibilidade de operar nas agências bancárias cubanas, agregou Marlié.

León explicou que se trata de uma prática internacional, à que Cuba se soma com seu compromisso de contribuir à luta contra as possíveis ações e movimentos de capital ilegítimo, lavado de ativos e outros delitos financeiros.

Fonte: Prensa Latina