Publicado 19/09/2014 11:08 | Editado 04/03/2020 17:06
O evento tem caráter unitário e objetivou alertar a sociedade para os riscos que sofre o projeto de desenvolvimento em curso no país, em função dos ataques contra o pré-sal e a Petrobrás. “São amplos setores preocupados com os rumos que o debate eleitoral vem tomando, com proposições e ideias que defendem o fim da política de conteúdo nacional, do modelo de partilha e da Petrobrás como operadora única do Pré-sal”, alertava a convocação da diretoria do SINDIPETRO-RN para o ato.
Em apenas oito anos, o Pré-sal já produz mais de meio milhão de barris de petróleo por dia, gerando uma riqueza que será aplicada em educação e na saúde pública. Nos próximos 35 anos, isso significará R$ 1,3 trilhão em royalties que se destinarão à saúde e à educação dos brasileiros. Isso equivale a mais de dez vezes o atual orçamento do governo federal para essas áreas.
Só os investimentos da Petrobrás representam 13% do PIB do país. Mas, segundo dados da Federação Única dos Petroleiros – FUP, nem sempre foi assim. Em 2000, a participação da indústria de petróleo no PIB era de apenas 3%. “A Petrobrás quase foi privatizada nos anos 90 pelos mesmos setores que hoje atacam a empresa e que querem interromper os investimentos no Pré-sal”, esclarece a Federação.
“Os petroleiros e todos os trabalhadores que sofreram na pele as consequências das políticas neoliberais não aceitam retrocessos. Com o Pré-sal, o Brasil poderá ingressar em um novo período histórico. Um futuro com desenvolvimento econômico soberano, socialmente justo, em que o trabalho seja amplamente valorizado. Garantir que essa riqueza sirva aos interesses da maioria da Nação é o nosso maior objetivo”, afirma nota da diretoria do SINDIPETRO-RN.
Com SINDIPETRO-RN e FUP